Entre-ontem
Descobri, para grande alegria minha, que o tempo não tem pressa, não tem passo nem compasso, mas também não tem espera. Desde há muito tempo que não venho sentar-me no banco; de fora das sebes altas do parque, mironejo para dentro embiqueirado nas unhas dos pés. Nada vejo que não seja saudade, mas falta-me mais, falta-me novamente a vontade.
Todos os dias relembro o último, sempre o último, e o último parece-me ontem.
No entre-ontem fiz muitas coisas...
Todos os dias relembro o último, sempre o último, e o último parece-me ontem.
No entre-ontem fiz muitas coisas...
2 Comments:
devias vir te sentar no banco mais vezes, aprendemos bastante ao olhar para trás.
abraço!
qdo voltas ao banco?
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