17.8.06

Entre-ontem

Descobri, para grande alegria minha, que o tempo não tem pressa, não tem passo nem compasso, mas também não tem espera. Desde há muito tempo que não venho sentar-me no banco; de fora das sebes altas do parque, mironejo para dentro embiqueirado nas unhas dos pés. Nada vejo que não seja saudade, mas falta-me mais, falta-me novamente a vontade.
Todos os dias relembro o último, sempre o último, e o último parece-me ontem.

No entre-ontem fiz muitas coisas...

2 Comments:

Blogger Paulo Figueiredo said...

devias vir te sentar no banco mais vezes, aprendemos bastante ao olhar para trás.

abraço!

11:07 da manhã  
Blogger Paulo Figueiredo said...

qdo voltas ao banco?

12:52 da manhã  

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